Pelo terceiro dia
consecutivo, João voltara do centro da cidade onde morava, sem encontrar a
parteira que o tinha ajudado a nascer do jeito que queria. Deixou diversos recados
na caixa postal, mas não houve retorno.
João escrevia todas as
manhãs e para testar sua inspiração, subia até o telhado e lá verificava se
seus fios de pensamentos ainda continuavam ligados pela imaginação afora.
Ele já tinha quase desistido
de encontrá-la, quando certa manhã o telefone tocou. Era a parteira. Sem
esperar que ela dissesse alguma coisa, foi logo perguntando: “que faço com este
cordão?”.